BuscaPé, líder em comparação de preços na América Latina

terça-feira, 22 de abril de 2008

Silent Hill Origins - PS2


A favor :

- Com belos gráficos, Silent Hill Origins faz com que você tire a poeira do seu PS2 e passe longas horas de diversão.
- O som traz um realismo impressionante ao jogo.
- A boa e velha jogabildade da saga Silent Hill, prevalece.
- Uma trama muito bem elaborada.

Contras:

- Se não tiver um mapa, você fica completamente perdido por determinados cenários, que possuem corredores um pouco repetitivos.
- Para os iniciantes, a dificuldade pode desestimular um pouco.
- Travis é lento demais para arremessar objetos que, apesar do tamanho, causam pouco dano.

Análise:

Silent Hill se despe do PS2 com um excelente título, que além de uma história envolvente e que explica bastante coisa da história de Silent Hill, uma jogabilidade que não foge do seu padrão, gráficos belíssimos para a geração PS2 e um som que torna o jogo bastante realista. Gosta de jogos de terror ? Apague as luzes, ligue seu PS2 no seu home theater, espere a noite cair e aventure-se.



Durante a longa vida do Playstation 2, inúmeros jogos lançados tornaram-se clássicos, e sem sombra de dúvida Silent Hill foi um deles. Na época do lançamento do console, um dos mais concorridos títulos era o até então inédito Silent Hill 2. Os anos se passaram e a série merecia uma despedida com chave de ouro, e a Konami soube fazer um bom trabalho.
Para quem acompanha desde o primórdio para PSOne, Silent Hill Origins traz um enredo com boas explicações, principalmente sobre os acontecimentos na estranha cidade. O personagem principal é bem diferente dos seus antecessores, afinal o caminhoneiro Travis cai de pára-quedas na história, ao se deparar com uma casa em chamas, e salvar uma garotinha vitima de um ritual macabro. Esse é o ponto de partida para a aventura.





Durante o jogo, o personagem se depara diversa
s vezes com a pequena Alessa, e quando você menos espera, surgem diálogos antigos que ajudam a explicar o passado sombrio da cidade. O personagem também passa por alguns flashbacks, relembrando um pouco da sua conturbada infância.
Os gráficos do jogo, tratando-se de um titulo para PS2, não deixam a desejar, com um belo efeito de luz e sombra, cenários apesar de um pouco repetitivos, bem desenhados e inimigos bem realistas.


O som aumenta o realismo do jogo, é de arrepiar a trilha sonora, que insiste em aumentar o volume, ao se aproximar de alguma situação perigosa.
A jogabilidade do jogo mantém o seu padrão, com alguns destaques. Dessa vez, o personagem dispõe de uma variedade de itens, entre eles vasos com ácido, marretas, pés de cabra, agulhas, madeiras e até televisões (!!!), isso mesmo, você arremessa uma televisão pifada no seu inimigo. É claro que diante de tantas armas, o jogo perde um pouco da sua realidade, afinal em determinados momentos, o personagem possui em seu arsenal 3 marretas, 4 agulhas, 2 televisões, 1 espingarda, 1 pistola, etc... Já que o arsenal é bem variado, os inimigos também não são nada fáceis comparados aos zumbis de Resident Evil. Não é difícil tomar uma surra de uma simples “enfermeira do inferno”. Além disso, alguns inimigos que até a primeira vista, são apenas chefes, acabam entrando na rotina de confronto durante todo o jogo, como por exemplo, uma bizarra e enorme criatura contorcida que, depois de enfrentá-la dentro do antigo teatro, ela infesta toda cidade.



Os mapas são extremamente necessários para sua evolução no jogo, a cada puzzle encontrado, ele automaticamente é identificado, facilitando assim sua localização, ainda mais tratando-se da constante mudança de plano, em que porta que não se abriam, agora encontram-se abertas, caminhos bloqueados que agora estão livres entre outros.

Tratando de puzzles, nada muito diferente se você está acostumado com jogos desse tipo, principalmente tratando-se de Silent Hill. Basta prestar bastante atenção nos cenários e nas anotações encontradas durante todo o jogo, e um bom conhecimento de inglês. Esse pode ser também um fator contra, caso não esteja acostumado com esse tipo de jogo, ou não tenha tanta paciência para solucioná-los, pois durante o jogo, você se depara com quebra-cabeças como um calendário que necessita de uma data exata, ou de uma máquina de lavar roupas que precisa funcionar seguindo um determinado procedimento, ou até mesmo em analisar para quais paciente você deve receitar determinado comprimido.



Belo trabalho da Konami, fazendo com que aqueles que deixaram de lado seu PS2, e os envolvidos com a nova geração de consoles, passem algumas horas diante desse desafio aterrorizante.

Por Diego Kiss

Um comentário:

dandan disse...

obrigado pela ajuda.