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terça-feira, 3 de junho de 2008

Inovar vale a pena ou não ?

No futebol é comum você escutar o famoso ditado: “Time que está ganhando não se meche”, mas e quando nos referimos ao mundo dos games, vale a pena mudar os elementos que fizeram o título ou a série ter a sua fama ? Vejamos alguns exemplos:

- Dos gráficos desenhados para o 3D:

The King Of Fighter: Maximun Impact ? Não

Uma das mais famosas séries de luta, talvez a mais jogada nos fliperamas, tentou inovar e lançou The King Of Fighters Maximun Impact (PS2), mas não conseguiu emplacar. Colocando cenários e os personagens 3D, KOF decepcionou, ficou mais parecido com Tekken e Soul Calibur. Além disso o jogo ficou mais lento, e pecou na jogabilidade, deixando totalmente insatisfeitos os amantes do KOF 2D tradicional.


Metal Slug 3D ? Não

Tamanha foi a decepção, que alguns jogadores nem sequer sabem que o título 3D de Metal Slug foi lançado. O jogo em si não é dos piores, talvez se tivesse um outro título, poderia até conseguir um espaço maior, mas nada se parece com o tradicional. Na minha opinião, o que faz Metal Slug ser um sucesso até os dias atuais, é toda a sua jogabilidade 2D. Ela nos faz lembrar um passado repleto de jogo de plataforma, para os primórdios Mega Drive e SNES. Além de tudo, Metal Slug é um dos poucos (senão o único) jogo de plataforma 2D que ainda nos faz gastar alguns centavos nos fliperamas.


Ninja Gaiden ? Sim

Um dos personagens mais famosos da antiga era SNES, ganhou a sua versão 3D e não decepcionou, pelo contrário, tornou-se um dos principais jogos para o XBOX, e em breve terá a sua versão 360 para o console da Microsoft. O jogo apresenta belíssimos gráficos e uma jogabilidade impressionante e parecida com clássicos como God Of War e Devil May Cry, totalmente diferente da tradicional 2D com plataformas.


Final Fight – Streetwise ? Não

A tentativa da Capcom de reviver o famoso jogo de luta dos anos 90 também falhou. Final Fight Streetwise não fugiu muito do seu estilo original, o que acabou ocasionando em um jogo repetitivo e nada inovador. E pra completar a tragédia, gráficos mal acabados e inimigos com uma inteligência artificial um tanto limitada. Uma pena a Capcom estragar um dos mais clássicos jogos da história da produtora.


Rygar ? Sim

A adaptação do clássico do NES para o PS2 foi incrível, muitas empresas deveriam espelhar-se nesse exemplo. Embora não houve um destaque merecia na mídia, Rygar é um excelente jogo pra PS2, e se o mesmo não fosse lançado bem antes, muitos diriam que é uma cópia de God Of War, devido a tamanha semelhança. Belíssimos gráficos, som de primeira, e um desafio bem trabalhado, com os inimigos, embora um pouco repetitivos, dão um certo trabalho, principalmente os chefes. Talvez o seu ponto fraco seja na duração do jogo, pois Rygar comparado a outros títulos do gênero, é um pouco curto, pois você leva de 5 a 6 horas para terminá-lo.


Castlevania ? Sim

Um dos mais importantes jogos do gênero plataforma 2D, ganhou sua versão poligonal para o PS2 e tornou-se um clássico. É claro, uma versão já tinha sido lançada para Nintendo 64, mas... ela nem merece ser lembrada. Voltando a falar de Castlevania Curse of Darkness e Castlevania Lament of Innocence, apesar do jogo todo 3D e com movimentação livre, o enredo não deixa nada a desejar, trazendo elementos clássicos da série, como os inimigos, armas e poderes. Difícil encontrar algum fã decepcionado com as versões mais atuais da saga.



- Mudando de Gênero

The King Of Fighters KYO ? Não…

Tenha dó dos fãs de KOF... antes de aturar KOF Poligonal, a SNK lançou um RPG ( !!! ) baseado no jogo. Primeiramente, só os japoneses puderam usufruir o jogo, uma vez que só foi lançado em terras ocidentais. Mas nem por lá o jogo fez sucesso. Além de excessivos e longos diálogos ( todos em japonês ), quando chega a hora das batalhas (pasmem), você escolhia seu golpes no melhor estilo Final Fantasy. Vale lembrar que a SNK antes já havia lançado uma versão parecida para outra série de luta, Samurai Shodown, e nem preciso responder se fez sucesso.


Pac Man Rally e Pac Man World ? Não

A famosa bolinha amarela que nos divertia no tempo do Ataria, e até hoje ainda diverte, tentou a sorte em outros gêneros: Aventura e Corrida. O primeiro, além de um pouco infantil, não é muito criativo, e nada original. Repete o velho esquema de jogos como Crash Bandicot, Mario 3D, entre outros. E tratando-se de Pac Man World Rally, o jogo é até divertido, mas bastante enjoativo, depois de uma semana o jogo acaba encalhando na sua prateleira. Não tem jeito, o querido Amarelão faz mais sucesso percorrendo os corredores, fugindo de fantasmas e comendo as bolinhas.




Shinning Force ? Talvez

Esse vale mais o ponto de vista do jogador. Shinning Force foi um dos primeiro jogos de RPG / Estratégia, lançados para o Mega Drive. Com personagens carismáticos, e um sistema de batalha como os jogos de tabuleiro, não demorou muito para cair nas graças dos amantes do gênero. Passados os anos, Shinning Force Exa e Shinning Force Neo retornam ao PS2 como um jogo de movimentação livre misturado a elemento de RPG, o famoso “bate e anda”. Com gráficos bem desenhados, uma dificuldade moderada, uma trama bem elaborada e muita diversão, o titulo está longe de ser um jogo ruim, mas e ae que entra a divisão de opiniões. Os fãs da antiga geração, caem de pau na Sega, e alegam que a empresa deveria honrar com as origens, e fazer um jogo no mesmo esquema que o dos primórdios para Mega Drive (Shinning Force 1 e 2), nos consoles atuais. Já outros dizem que a Sega fez um bom trabalho em utilizar elementos do antigo jogo e adaptar a um sistema novo para o gênero, mas bastante utilizado pelo principais títulos de RPG do momento. Como eu disse, cabe a cada um a sua opinião sobre o jogo.


Phantasy Star ? Sim

Não é bem uma mudança drástica, mas a adaptação online do clássico de RPG da SEGA é considerável. Nos primórdios, as batalhas eram realizadas por turnos, como o bom e velho Final Fantasy, além disso, alguns títulos da série eram totalmente em português, aumentando ainda mais a diversão. Anos mais tarde, com o lançamento de Phantasy Star Online, o conceito mudou bastante. Primeiramente, como o nome já diz, o modo cooperativo multiplayer é o grande atrativo do jogo, coisa que não existia em seus antecessores. E os combates mudaram para uma movimentação livre, com ataques coordenados, bem diferente do antigo combate por turnos. Além é claro, dos gráficos poligonais e totalmente em 3D. Parabéns para a Sega que conseguiu mudar sem perder a clientela.



Por Diego KISS

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