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sexta-feira, 27 de junho de 2008

Análise de Alone In the Dark - PS2


A favor

- Jogabilidade inovadora, com total interação com alguns elementos do cenário.
- Enredo de primeira, parece ser retirado de um livro ou de um filme.
- Alguns outro modos de jogo, ajudam a sair um pouco da rotina, ou seja, prepare-se para dirigir carros, pular plataformas, escalar, e outras peripécias.
- Trilha sonora impecável, algumas músicas chegam a ficar na cabeça.
- Menu de itens bastante criativo, colocado dentro do casaco de Edward.

Contra

- Gráficos muito mal acabados, podem afastar muitos jogadores.
- O jogo utiliza o esquema de Check Point, portanto algumas vezes, você completa determinadas ações e quando é obrigado a interromper o jogo ou seu personagem morre, deve completá-las novamente.
- O controle do jogo é um pouco preso e complicado.
- A câmera atrapalha bastante, você é forçado a usar a visão em 1ª pessoa quase o jogo inteiro.



Análise

Depois de meses de expectativa, finalmente ele chegou. Alone In The Dark volta ao PS2 para sua despedida, mas ao mesmo tempo que emociona os fãs de carteirinha da série, decepciona e afasta até os mais novos.
A história do jogo começa bastante confusa, e durante o desenrolar dos eventos, você começa a entender bastante coisa e acaba tornando-se brilhante. Ela se passa no século 20 (pela primeira vez em um jogo da série), Edward Carnby precisa desvendar os eventos para lá de sobrenatural que ocorrem no famoso Central Park, no coração de Nova Yorque. Se eu fosse detalhar mais sobre a história que envolve Alone In The Dark, perderia muito a graça do jogo, então fica registrado o suspense e a promessa de um bom enredo.

O som do jogo, também é algo marcante, músicas orquestradas ajudam no clima de suspense total em determinadas situações, além dos efeitos sonoros bastante realistas. Jogue um extintor de incêndio a uma determinada altura e você irá perceber o som se propagando e ao mesmo tempo sumindo conforme o objeto vai despencando.


Outro grande ponto positivo, fica para a interação bem inovadora com objetos do cenário como extintores, lixeiras, cadeiras e até botijões de gás, no qual você utiliza-os para quebrar portar, apagar incêndios, provocar incêndios e principalmente, baixar a pancada nos inimigos. Nesse quesito, o jogo inova e não decepciona, e com certeza os próximos jogos que surgirão, alguns vão utilizar esse conceito de interação.


Falando ainda de objetos, a maioria, senão todos, os jogos desse estilo Ação / Terror, utilizam um bom e velho menu para a escolha de itens, geralmente com o a foto ou o desenho do personagem, seu status de vida e a seleção de armas, itens de cura e outros elementos. Em Alone In The Dark tudo isso fica debaixo do casacão de Edward, inclusive os ferimentos, no qual você visualiza e utiliza o spray seguido de um bom e velho curativo para cura-los. Em determinadas situações, o personagem caminha jorrando litros e litros de sangue e os efeitos colaterais começam a ser visíveis como a visão ficando embaçada, o andar bem mais lento e a impossibilidade de carregar objetos mais pesados.


Inovação também nos diversos modos de jogo incluídos. Determinados momentos, você deve incorporar Lara Croft e pular e escalar paredes e buracos, outros você dirige carros e até mesmo participa de fugas alucinantes, tudo para inibir um pouco a rotina de títulos do gênero.


Mas, infelizmente, nem tudo são flores. A versão de PS2 decepciona e MUITO. Tudo bem que não podemos comparar a tecnologia empregada no XBOX 360 com a do bom e velho PS2, mas uma comparação com outros jogos do mesmo enredo e console (Silent Hill, Resident Evil, Obscure, Fatal Frame) o jogo peca demais nos gráficos. Tudo é muito simples, mas acabado, além de personagens que simplesmente não são acertados pelos tiros, apenas cambaleiam mostrando que foram atingidos, cenários que devido a falta de acabamento, acabam complicando o desenrolar do jogo, como em determinadas situações, você deve “adivinhar” o que é uma plataforma e o que é uma parede lisa.

Além do gráfico, a câmera também tornou-se um ponto negativo para o jogo. Utilizar a visão na qual Edward aparece por completo (3ª pessoa) acarreta em muitas vezes, na queda de quadros, deixando o jogo mais lento, portanto isso faz com que o jogo pareça mais no bom e velho “estilo Doom” (1ª pessoa) do que no famosos estilo que a própria série Alone In The Dark inovou anos e anos atrás e que tantos jogos como Resident Evil adotaram.

Apesar de toda inovação, o controle do jogo ficou bastante prejudicado. Ele não realiza determinadas seqüências de golpes com os objetos, tente por exemplo bater com o extintor, segurando L1 + Direcional Analógico p/ Frente, ele demora demais para realizar o comando, e a melhor opção é revezar na hora de transferir os golpes. Para pular Edward é muito desengonçado, fica até a pergunta se era necessário um botão de pulo.


Para completar a tragédia, primeiramente você se ilude apertando Start em qualquer momento do jogo, e sempre ativa a opção “Save Game”. Mas como disse, apenas para você se iludir, pois realmente pode-se salvar a qualquer hora, mas quando você volta sua jogada, percebe que voltou a determinado ponto, e outras situações você deverá realizar novamente. Além disso cuidado, pois o jogo possui um “Save Automático”.

Concluindo, Alone In The Dark para PS2, pode agradar sim, mas somente aqueles que amam esse estilo de jogo; aqueles que são fãs da série, e até hoje jogam os títulos bem antigos, no qual gráfico é uma coisa que nem se questiona; aqueles que se assustam, choram discutem, reclamam, conversam com os jogos e não são perfeccionista apenas gostam de uma boa trama; aqueles que não possuem um XBOX 360 e gostariam de ver essas inovações na jogabilidade. Do contrário, o título decepciona e faz com que muitos passem alguns minutos na frente do console, ou pra ser mais exato, vão jogar até enfrentar a “nuvem de morcegos” que chega a ser engraçada, devido a tamanha imperfeição. E então vai encarar ???

Grande Abraço a Todos.


2 comentários:

Fernando Bezerra disse...

O problema de fato não foi nem os gráficos sofridos e nem a jogabilidade ruim(depois de algumas quedas no edíficio inicial você se acostuma), mas o final decepcionante que pra falar a verdade até hoje não entendi e nem engolí!!
nota 7,5

DiegoGrello disse...

Relmente a jogabilidade é muito bagunçada...mas como sow fã da serie faço vista grossa!! =D